Hostilidade, extremismo e violência (...) são traições religiosas. E nós, os crentes, não podemos ficar calados quando o terrorismo abusa da religião. Pelo contrário, cabe a nós dissipar com clareza os mal-entendidos", disse Francisco diante de cristãos, muçulmanos, 'yazidis', zoroastrianos e sabeus.
Deve-se "caminhar do conflito à unidade" em "todo o Médio Oriente" e, "em particular, na Síria martirizada", pediu ainda o Papa Francisco durante a oração em Ur, considerado o local de nascimento de Abraão, que é uma referência para judeus, cristãos e muçulmanos.
Na sexta-feira, durante um discurso às autoridades em Bagdade, o Papa já havia mencionado a guerra na Síria, onde a guerra civil já matou mais de 387.000 pessoas nos últimos 10 anos.
Francisco pediu hoje também que "a liberdade de consciência e liberdade religiosa sejam respeitadas e reconhecidas em todos os lugares".
A agenda do Papa nesta visita inclui encontros com a comunidade católica, composta por 590 mil pessoas, cerca de 1,5% da população iraquiana, além de cristãos de outras Igrejas e membros de outras confissões religiosas e líderes políticos.
O Papa vai passar por Bagdade, Najaf, Ur, Erbil, capital do Curdistão iraquiano, Mossul e Qaraqosh.