O incêndio que lavra em Loulé, no Algarve, tem, nesta altura, duas frentes ativas e levou a que 53 pessoas decidissem sair das suas casas "por precaução", disse ao Notícias ao Minuto o Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS) de Faro. Em causa estão residentes de 30 habitações de três povoações: Amendoeira (25), Apra (três) e Pedragosa (duas).
As 53 pessoas tiveram a iniciativa de sair de casa depois de a GNR as ter informado do incêndio e alertado da possibilidade de as povoações terem de vir a ser evacuadas.
"Com esta informação, voluntariamente, a população tomou a medida preventiva de abandonar as habitações e foram para casas de familiares e amigos", acrescentou.
Uma das frentes ativas, e que representa "maior perigosidade", lavra em direção a sudoeste. Trata-se de uma zona de mato, sem acessos e onde não é possível criá-los pelo facto de ser uma área com muitas pedras. O combate às chamas faz-se aqui apenas através dos meios aéreos.
Na outra frente, estão a ser reposicionados os meios, nomeadamente apeados. O objetivo dos meios no terreno é fazer com que o incêndio possa evoluir para zonas onde seja possível fazer o combate.
Apesar de se sentir algum vento no local, "não é nada de excecional" e está "prevista uma diminuição da intensidade", condições que podem favorecer o trabalho dos bombeiros, sublinhou.
O alerta para o incêndio foi dado às 13h46 e, pelas 19h30, era combatido por oito meios aéreos e 240 bombeiros, auxiliados por 81 veículos.