Portugal registou, nas últimas horas, mais nove mortes (uma variação de 0,05%) e 2.527 novos casos (um aumento de 0,23) - é o maior número de contágios desde dia 2 de setembro, dia em que o boletim reportou 2.830 infeções, mas em estavam contados 848 testes positivos em atraso, e 26 de agosto, data em que houve 2.552 - relacionados com a Covid-19.
Os dados constam do mais recente boletim epidemiológico, revelado esta quarta-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS). No total, desde o início da pandemia, o nosso país contabilizou 18.283 mortes e 1.112.682 infeções.
Casos ativos são mais 1.528 - perfazendo um total de 39.800. Há mais 990 recuperados, sendo agora 1.054.599. Quanto a contactos em vigilância, são 36.180, mais 1.639 do que ontem.
No que a internamentos diz respeito, há 514 pessoas em hospitais devido à Covid-19 (mais 28), sendo que, destes, 75 estão em Unidades de Cuidados Intensivos (menos 5).
As nove mortes registaram-se no Centro (três), em Lisboa e Vale do Tejo (três), Norte (duas) e no Algarve (uma).
Caracterização por Regiões
Por regiões, o Norte somou, nas últimas horas, 616 casos e duas vítimas mortais. No Centro, contabilizaram-se mais 620 contágios e três óbitos.
Lisboa e Vale do Tejo continua a ser a zona do país com maiores valores absolutos de casos (428.904) e mortes (7.772). Desde ontem, registou 849 novos casos e três vítimas mortais.
O Alentejo contou mais 140 casos mas nenhuma morte nas últimas horas, enquanto o Algarve teve mais 215 infeções e uma vítima mortal.
Nas Regiões Autónomas, os Açores reportaram 44 novos contágios e a Madeira 43. Nenhum dos arquipélagos registou qualquer óbito.
Matriz de Risco
Portugal está na 'zona vermelha' da matriz de risco. De acordo com o relatório da DGS desta terça-feira, tanto a incidência como o Rt aumentaram em Portugal.
A incidência é de 173,7 casos de infeção por SARS-CoV-2 por 100 mil habitantes a nível nacional, valor que diminui para os 172,9 casos de infeção por SARS-CoV-2 por 100 mil habitantes se contarmos apenas com o continente.
O Rt situa-se nos 1,17.