Marcelo Rebelo de Sousa recorda o país de que “estamos já no tempo que é da passagem da pandemia” e é necessário “conviver com essa realidade”.
“Atenção ao respeito das medidas sanitárias, mas a vida continua, a atividade económica continua, o comércio continua, a indústria continua, os serviços continuam, a escola continuam”, esclarece.
A adaptação ao período atual e a consciencialização do comportamento a adotar no período de festas que se avizinha fazem parte das preocupações do Presidente da República.
Como tal, pede aos portugueses para “terem juízo naquilo que são as regras sanitárias que o convívio social impõe”. Contudo, deixa uma mensagem otimista: não deixar de acreditar “naquilo que é fundamental”, acrescentando que “a vida continua, vai continuar até ao fim deste ano e vai continuar e acelerar no ano que vem”.
Marcelo mencionou ainda que “a nossa economia aguentou muito bem esta passagem do 1.º semestre para o 2.º semestre de 2021”. O Presidente acredita que assim se manterá até ao final do ano, sendo que “vai acelerar, e é fundamental que acelere, ao longo de 2022”.
O Chefe de Estado acredita que “os profissionais de saúde demonstraram, além da devoção, além da competência, a resiliência, a resiliência quer dizer resistência”, relembrando que o Governo o reconheceu várias vezes e ele próprio os condecorou simbolicamente.
O país tem agora outra realidade que Marcelo afirma ser “no domínio da saúde, enfrentar a vacinação, acelerando. No domínio da saúde, fazer face àquilo que ainda há de efeitos da transição da pandemia” e ainda “investir para que o Serviço Nacional de Saúde possa enfrentar a recuperação daquilo que ficou para trás e já começou a ser recuperado, em consultas, cirurgias, atendimentos…”.
O Presidente da República comentou a autorização da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) à vacinação das crianças dos 5 aos 11 anos, reforçando que “as autoridades de saúde tinham mostrado abertura a isso” e, para fazer face a esta nova etapa, “vai ser necessário reforçar a estrutura da vacinação”.
“É uma boa noticia porque precisamente os números mostram que uma camada que mostrava uma a subida do número de contágio era a das crianças, crianças não vacinadas”, o que obrigará, segundo Marcelo, a “um esforço complementar”, mas que “cá estamos nós para o fazer”.