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Marcelo à chegada de Angola: Viagem preenchia "requisitos sanitários"
Notícias
Publicado em 29/11/2021

Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse esta segunda-feira aos jornalistas, à chegada a Portugal, que não viu qualquer razão para cancelar a viagem a Angola, tendo em conta que se trata de um país que não estava abrangido por nenhuma restrição devido à nova variante do novo coronavírus, tendo cumprido todos os requisitos sanitários.

"Angola não só não estava abrangida por nenhuma restrição, como fechou as fronteiras a outros países - Moçambique, África do Sul, e etc - , como tem um sistema de controlo de Covid que foi sempre muito bom", argumentou, concluindo que "não havia nenhuma razão para cancelar a viagem". 

O cancelamento da deslocação a Angola, apontou o Presidente, teria várias consequências, frisando que foi ao país tratar de vários assuntos importantes, envolvendo lusoangolanos, assuntos de África a tratar com o presidente da União Africana e com o futuro presidente da CPLP. 

"Havia, no plano bilateral e multilateral, coisas inadiáveis que ou era agora ou já não era possível fazer", declarou, insistindo: "Foi uma deslocação que, além da sua justificação política, preenchia todos os requisitos sanitários". 

Sobre a nova variante (Ómicron), o Presidente pediu cabeça fria, sublinhando que as medidas que vão entrar em vigor no próximo dia 1 "continuam a ter a sua lógica".

"Neste momento, não temos dados que nos permitam dizer que é preciso tomar mais medidas", atirou, acrescentando que, "até prova em contrário", acredita na tese dos especialistas de que esta variante não é mais preocupante do que as anteriores, embora possa ser mais contagiosa. 

 

Vai por isso manter a sua agenda que, de resto, caracterizou de "relativamente calma e serena", até porque já fez o reforço vacinal (as três doses) e vai fazendo um controlo "permanente", ou seja, testes todos os dias.

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