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Covid-19. Galiza exige a viajantes de Portugal que declarem entrada
Notícias
Publicado em 25/01/2022

 

Quem chegar à Galiza depois de ter estado num dos territórios dessa lista durante as duas semanas anteriores à sua chegada deve comunicar num prazo máximo de 24 horas e registar os seus dados de contacto numa página da Internet desenvolvida especificamente para este propósito (https://coronavirus.sergas.gal/viaxeiros/), de acordo com a resolução aprovada pelas autoridades regionais.

A resolução entra em vigor na quarta-feira, 26 de janeiro.

As 17 comunidades autónomas espanholas e as duas cidades autónomas do norte de África (Ceuta e Melilla) têm competências próprias em matéria de saúde, o que as leva a aprovar medidas muito diferentes no âmbito da luta contra a pandemia de covid-19.

A lista atualizada dos serviços sanitários galegos com os territórios considerado com uma alta incidência de covid-19 passa também a incluir todas as comunidades autónomas e cidades de Espanha, exceto seis: Andaluzia, Baleares, Canárias, Castela-Mancha, Comunidade Valenciana e Madrid.

Quanto aos países e territórios europeus, devem comunicar a sua chegada à Galiza as pessoas procedentes de Portugal, Kosovo, Dinamarca, Andorra, Chipre, Ilhas Faroé, França, Gibraltar, Grécia, Guernsey, Islândia, Irlanda, Ilha de Man, Jersey, Luxemburgo, Mónaco, Montenegro, São Marino, Eslovénia e Suíça.

A atualização anterior, publicada há duas semanas, apenas incluía a Andaluzia, em Espanha, e a Dinamarca, na Europa.

A listagem de países inclui ainda vários Estados das Américas, da Ásia, de África e a Austrália, na Oceânia.

O governo regional da Galiza referiu que a lista será objeto de atualização num prazo máximo de 15 dias.

A covid-19 provocou 5.602.767 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse (AFP).

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.661 pessoas e foram contabilizados 2.312.240 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

 

A nova variante Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.

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