Rui Rio já foi ouvido por Marcelo Rebelo de Sousa e falou aos jornalistas, dizendo que é uma reunião que tem de ser cumprida, mas "devido aos dados eleitorais", não tem nada de " transcendente".
Rio diz que espera que o PS tenha aprendido com a anterior maioria absoluta, referindo-se a José Sócrates. "Esperemos que esta seja diferente daquilo que foi a anterior", disse.
O presidente do PSD assegurou hoje que estará em funções "de certeza absoluta" durante a discussão e votação do Orçamento do Estado para 2022 e remeteu todas as questões internas para a reunião de quinta-feira da direção.
No final de uma audiência com o Presidente da República, Rui Rio foi questionado se irá colocar o lugar à disposição na reunião de quinta-feira da Comissão Política Nacional (CPN) do PSD, depois de no domingo ter admitido sair caso se confirmasse a maioria absoluta do PS, o que veio a acontecer.
"Não posso dizer mais do que disse no domingo à noite e também o faço de propósito: não se deve fazer um espetáculo e tudo deve ser pensado na CPN e não na praça publica", defendeu, afirmando que na quinta-feira, no final da reunião, responderá a todas as perguntas.
Questionado sobre os debates quinzenais, disse que com uma maioria absoluta o "escrutínio deve ser ainda mais apurado". Contudo, diz-se contra "chamar lá o primeiro-ministro semana sim, semana não".
“Com maioria absoluta, concordo que escrutínio deve ser mais apurado. Escrutínio e fiscalização do Governo, não espetáculo parlamentar para abrir telejornais, que isso não é escrutínio nenhum”, explicou, frisando que as equipas ministeriais têm de estar “mais assiduamente no Parlamento porque a maioria anterior do PS é de má memória”.
Questionado sobre a posição do Chega sobre ficar como líder da oposição, o presidente do PSD reiterou que “André Ventura é um homem com algum humor”. “O PSD representa quase 1/3 dos portugueses, é muito maior do que o Chega, tem um presidente e fará a oposição que deve fazer, não há espaços em branco”, disse.