É difícil saber quantas pessoas trabalham como Papai Noel no Brasil. Mas uma coisa é certa: em ano de pandemia, mais da metade deles não vai ter emprego neste Natal. Os que vão trabalhar, estão aprendendo a exercer o papel de bom velhinho de formas diferentes.
“Dos cerca de 150 papais noéis profissionais que existem aqui no Rio, acredito que, no máximo, 75 vão trabalhar este ano, e todos virtualmente”, diz Raymundo Nonato, 59, Papai Noel e presidente da Associação Dos Papais Noéis do Estado do Rio de Janeiro.
Para ajudar a qualificar os profissionais para essa nova maneira de trabalhar, a associação está dando aulas práticas para eles aprenderem a gravar vídeos e fazer visitas virtuais. “Muitos deles são idosos, têm mais de 65, 75 anos e não são muito íntimos dessa tecnologia toda”, conta Nonato. O curso, segundo ele, é gratuito para os papais associados à entidade.
Mas nem só de zoom vai ser feito este Natal, segundo Jorge Occhiuzzio, Papai Noel há mais de 30 anos e dono da agência paulistana Papai Noel Brasil, que tem um cadastro com cerca de 180 profissionais. “Desta vez, muitos shoppings não vão contratar papais noéis. Um dos meus agenciados, quando soube que este ano não poderia trabalhar, ficou tão mal que teve que ser internado”, conta ele, que já foi Papai Noel em festas de famosos, como Faustão e Adriane Galisteu.
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