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Marilyn Manson acusado de violação de várias mulheres
Famosos
Publicado em 01/02/2021

cantor e compositor norte-americano Marilyn Manson foi hoje acusado de violação e assédio sexual de várias mulheres, entre as quais a atriz norte-americana Evan Rachel Wood, que disse ter sido submetida a "abusos horríveis durante anos".

Há vários anos que recaem suspeitas de abuso sexual sobre Marilyn Manson, cujo verdadeiro nome é Brian Warner. Em 2018, Eva Rachel Wood tinha referido que foi violada, durante as audiências que decorreram no Congresso dos Estados Unidos da América (EUA), sem, no entanto, revelar a identidade do agressor.

Pelo menos cinco mulheres publicaram na rede social Instagram, quase em simultâneo, denúncias contra o artista.

Em Evan Rachel Wood, durante uma audiência perante o Comité de Assuntos Judiciais da Câmara dos Representantes, a atriz referiu uma que tinha sido vítima de abusos físicos e psicológicos. A artista também disse que foi violada várias vezes.

Hoje, na mensagem que publicou revelou que Brian Warner é o agressor de que falava há três anos.

As outras quatro mulheres acusam o artista norte-americano de abusos sexuais, manipulação, assédio sexual, maus-tratos e ameaças.

Manson, de 52 anos, ficou conhecido pela criação de uma personagem perturbadora, de inspiração gótica. O nome do artista é uma junção do nome próprio da icónica atriz norte-americana Marilyn Monroe e com o apelido do homicida Charles Manson, responsável pela morte da atriz Sharon Tate.

Os concertos de Manson são conhecidos pela mescla de elementos góticos e satânicos com música de inspiração metal. Dois dos álbuns do artista chegaram a ser os mais vendidos na altura nos EUA.

Algumas das mulheres que dizem que foram violadas pelo artista revelaram que eram antigas 'groupies', e retrataram uma personagem sedutora, manipuladora, que as amarrava, ameaçava e obrigava ao consumo de drogas.

Em 2009, em entrevista à revista Spin, Manson disse que tinha "todos os dias a fantasia de pulverizar" o crânio da atriz "com um martelo".

A France-Presse (AFP) questionou o porta-voz do artista e o advogado, que ainda não responderam.

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