Um dia depois da reunião do Infarmed, e em que se ficou a saber que Portugal pode atingir a imunidade de grupo em agosto, Marcelo Rebelo de Sousa começa a ouvir os partidos para debater a renovação do Estado de Emergência.
Apesar dos dados positivos, que dão conta de que há a "reafirmação da tendência de descida da incidência" da Covid-19 e de que o "índice de transmissibilidade (o RT) é, neste momento, para Portugal, o mais baixo da Europa", Marta Temido lembra que "os valores que hoje temos são valores que resultam de um esforço e se esse esforço se inverter, voltaremos a atingir números de incidência e de risco efetivo de transmissão que não são compatíveis aquilo que precisamos de garantir".
Nesta senda, António Lacerda Sales afirmou, na noite desta terça-feira, que "ainda estamos muito longe dos indicadores" que permitem um desconfinamento.
Por este motivo, é expetável que o Estado de Emergência seja renovado, produzindo efeitos entre 2 e 16 de março.