Em comunicado, a tutela dá conta de que nove militares morreram no momento da impacto, enquanto outros dois morreram por causa dos ferimentos.

Zülfü Tolga Agar, deputado do Partido da Justiça e Desenvolvimento, que está no Governo, confirmou à France-Presse (AFP) o general Osman Erbas estava entre os mortos neste "acidente", classificação utilizada pelo Ministério da Defesa.

O helicóptero despenhou-se na cidade de Tatvan, na província de Biltis com maioria de população curda. As causas do acidente não foram reveladas no imediato.

O aparelho tipo Cougar, fabricado pela Airbus, descolou da província vizinha de Bingol e seguia em direção de Tatvan quando desapareceu dos radares pelas 14:25 locais (11:25 em Lisboa), disse o ministério.

O comunicado acrescenta que os soldados feridos foram enviados para hospitais da região, mas sem revelar a gravidade do seu estado. As autoridades conseguiram localizar o local do acidente após enviarem 'drones' [aparelhos aéreos não tripulados], um avião de reconhecimento e um outro helicóptero.

O local situa-se numa região onde as tropas turcas estão envolvidas em operações de combate contra a guerrilha do banido Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

O conflito vitimou dezenas de milhares de pessoas desde 1984. O PKK é considerado um grupo terrorista pelos Estados Unidos e União Europeia.

Em 2017 um helicóptero militar despenhou-se na província de Sirnak, junto à fronteira com a Síria e o Iraque, com um balanço de 13 mortos.